Um dos mais tradicionais clubes negros do Estado, a Associação Satélite Prontidão, será lugar, nesta sexta-feira, dia 26 de novembro, a partir das 19h30min, da posse da segunda gestão da Frente Negra Gaúcha (FNG). “A recondução da primeira diretoria para o biênio 2022-2023 demonstra que as finalidades e os objetivos estratégicos pretendidos pela entidade, quando de sua fundação, foram atendidos, mas sabemos que o trabalho está apenas começando”, observa João Carlos Almeida dos Santos, o presidente reeleito. O evento é aberto ao público e será transmitido no Youtube da entidade (confira o “Serviço”).
Tomam posse, o economista e advogado João Carlos Almeida dos Santos, como presidente; a pedagoga Vanessa da Silva Mulet, como vice-presidenta; o advogado Luis Carlos Souza dos Santos, como Diretor Financeiro; a professora Elaine Carvalho Valcam como Diretora-Financeira substituta; o técnico Silvio Luiz Garcias, como Diretor Social; o administrador e acadêmico de História, Érico Oliveira Leoti, como Diretor Social substituto; a estudante Aline Niara Rodrigues Alves, como Diretora de Formação Política; o doutor em Ciência Política, Airton Fernandes Araújo, como Diretor-substituto de Formação Política; a jornalista e especialista em produção cultural, Silvia Abreu, como Diretora de Comunicação; a jornalista Alessandra Folyver, como diretora-substituta de Comunicação; a técnica de enfermagem Tânia Maira dos Santos Vieira como Secretária e o professor-mestre Lucas Roxo como Secretário-substituto. Integram o Conselho Fiscal: a bióloga e ativista do movimento negro, Maria Cristina Ferreira dos Santos; o administrador Kleber Rocha da Silva; o empresário Antônio Eduardo de Matos Ferreira; o contador Euclides Martins Camargo e o advogado José Guarassu Barbosa.
Criada em 2019, a Frente Negra Gaúcha é uma associação civil com fins públicos e não lucrativos, de caráter educacional e cultural, de formação política e social, filantrópica, assistencial, promocional e sem cunho partidário. É composta por negros e não-negros, sem distinção de gênero, idade, origem social, de classe e religiosa, escolaridade e naturalidade. Busca a coalizão de todas as forças para o enfrentamento do racismo sistêmico que estrutura a sociedade brasileira. A FNG tem por objetivos a conscientização e a promoção do(a) negro(a) e do seu potencial, por meio da formação e da representação política nos diferentes espaços de poder para redução das desigualdades raciais e sociais.
Em seus dois anos de mandado, a Frente Negra Gaúcha realizou importantes ações no campo social, educacional, cultural, político e da saúde, tendo, hoje, reconhecimento nacional. Não por outro motivo, o Coletivo Cuca Congo apresentou, nesta semana, uma proposta na Câmara Municipal de Porto Alegre para conceder a Comenda Porto do Sol à Frente Negra Gaúcha.
"Nesta primeira gestão, tivemos a oportunidade de realizar alguns dos nossos sonhos e propósitos, mas esta administração, em especial, deverá consolidar a atuação da Frente no sentido de levar a população negra gaúcha a uma reflexão profunda sobre a necessidade da representatividade negra nos espaços de poder", afirma João Carlos Almeida dos Santos. O presidente da FNG destaca a formação de uma bancada negra no Legislativo Municipal como uma das principais conquistas da população gaúcha nas últimas décadas e afirma que a entidade tem atuado no sentido de propor pautas para ações públicas que minorem as dificuldades das populações mais vulneráveis da cidade.
"São ações na área da educação, não apenas com a elaboração de propostas, mas, também, na atuação no âmbito da formação, da mesma forma na área da saúde com ênfase na informação e formação junto às comunidades. Também pretendemos ampliar nossas proposições na área de emprego e renda com destaque à participação de empreendedores negros, ações e promoções culturais, bem como pretendemos ampliar nossa atuação social com ações solidárias, a exemplo do que já viemos fazendo”, ressalta.
Segundo Almeida dos Santos, "precisamos ser propositivos no sentido de demonstrar à sociedade em geral (negros e não-negros) que a eliminação das desigualdades sociais e raciais será uma conquista de todos e para todos, com vantagens, benefícios e desenvolvimento socioeconômico para toda a Nação". Ele ainda ressalta que cabe ao Estado implantar as políticas públicas nestes combates. "Mais do que isso, é mister que o Poder Público no exercício pleno da democracia estimule e auxilie os segmentos sociais no aprofundamento das discussões e soluções, no sentido da elaboração e implementação de ações e políticas de toda e qualquer natureza, que contribuam para a diminuição das desigualdades econômicas e sociais e para o enfrentamento do racismo na sociedade brasileira", conclui.
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